Curitiba, 20 de julho de 2021
SATED/PR informa: Sobre alguns ataques ao nosso sindicato e a seus membros:
1. O SATED-PR e membros ligados à diretoria da entidade têm sofrido acusações agressivas em redes sociais (página(s) e/ou grupo(s) de facebook e whatsapp). Parte delas remetem a uma denúncia encaminhada ao Ministério Público (MP-PR), supondo irregularidades que envolveriam fazedoras e fazedores de arte e da cultura que participaram de atividades de um Grupo de Trabalho do Conselho Municipal de Cultura de Curitiba, na tentativa de, acreditamos, difamar alguns desses militantes no chamado “tribunal do facebook”.
2. Uma vez que o nome e imagem do SATED/PR, bem como de alguns membros de seu corpo diretor foram diretamente e/ou indiretamente citados nas redes e/ou nesse processo, a diretoria resolveu solicitar acesso a esta denúncia - através de procuração dada por nosso presidente à Assessoria Jurídica da entidade, com apoio de TODA a diretoria - com o objetivo de inteirar-se e, se necessário, defender-se das acusações de maneira mais formal e precisa. Ao contrário de quem nos acusa, a senhora Promotora responsável não observou nenhum problema em nos dar acesso, mesmo porque não há sigilo de justiça sobre este processo e não há irregularidade no pedido de acesso realizado.
3. Numa democracia, todos têm o direito de saber sobre o que falam a seu respeito para se manifestarem se considerarem necessário. Ademais, é de interesse e direito da entidade, através de sua diretoria, tomar ciência de tudo que a envolve, o que de modo algum configura uso indevido de sua estrutura para fins pessoais e individuais, como acusam alguns.
4. Vale registrar que tal denúncia foi divulgada em redes sociais antes mesmo de haver qualquer julgamento a respeito, o que expôs dezenas de militantes da arte e da cultura citados direta ou indiretamente. É importante registrar também que TAL DENÚNCIA FOI INDEFERIDA E ARQUIVADA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO.
5. Caso algum(a) artista ou técnica/o por nós representados tenha interesse em saber sobre o conteúdo desta denúncia arquivada, podem nos procurar. Estamos igualmente à disposição da justiça, mas jamais de justiceiros.
6. Somos favoráveis a investigações e revisões nos procedimentos envolvendo a Lei Aldir Blanc no Paraná, desde que tenham fundamento e desde que não haja pré-julgamento.
Não parece ser o caso da referida denúncia. É público nosso posicionamento a favor de outras delas. Entretanto, não nos perderemos em narrativas e pré-julgamentos de redes sociais e não cabe dar palco para quem tenta se colocar de maneira sensacionalista no lugar da justiça.
7. Demoramos para responder porque estamos trabalhando muito por aqui, em diversas frentes, que vão desde organizar nosso administrativo à luta por melhores políticas públicas, com pautas importantes no momento, como a PL 168 e a PL 299 (se quiser saber mais sobre isso também, nos procure para somar). Seguimos trabalhando assertivamente e resistindo para avançar. Certamente, nesses sete meses de gestão não agradamos a todas, todos e todes, o que é natural em uma democracia, mas procuramos acolher as críticas que visam fortalecer a entidade. Por outro lado, acreditamos que certos ataques no “tribunal do facebook” servem para alimentar discurso de ódio contra fazedoras e fazedores de cultura e partir de narrativas distorcidas (fake news), prática infelizmente comum nos dias de hoje, em que muitos artistas são sistematicamente alvo. Qualquer tentativa de difamação dirigida à entidade ou a seu patrimônio simbólico será respondida, quando considerarmos necessário, judicialmente.
Seguimos em frente!
Adriano Oliveira Esturilho
Adriano Petermann
Carolina Meinerz
Leonardo Moita Bertoletti
Luísa Wolff Marcello Andrade dos Santos
Michael Genofre Moira Albuquerque Corrêa
Raquel Rizzo Regina Célia Kreusch Razzolini
Victor Francisco Muller Sabbag
(DIRETORIA SATED PR)
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